Regina Kelly Guimarães Gomes Campos, Naja Rhana Vidal de Sousa, Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva, Jéssica Lima Benevides
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Abstract
Introdução: A sepse é definida quando um agente infeccioso, seja vírus, bactérias ou fungos, afeta o sistema imunológico, causando uma resposta desregulada do organismo, comprometendo o funcionamento adequado dos órgãos, causando falha dos mesmos, sendo fatal, na maioria das vezes. Portanto, para a obtenção de um prognóstico positivo em um paciente com sepse, é necessário que haja uma identificação do quadro clínico precocemente, onde se supõe que a equipe de enfermagem tenha mais facilidade, visto que a assistência é direta e contínua. Objetivo: Avaliar o conhecimento de enfermeiros sobre o reconhecimento precoce dos critérios diagnósticos de um paciente com sepse e implementação do pacote de uma hora. Métodos: Realizou-se uma pesquisa transversal com 60 enfermeiros que atuam nos hospitais municipais de Quixadá e Quixeramobim, em outubro de 2019. Resultados: A caracterização sociodemográfica mostrou que a maioria dos enfermeiros era constituída por pessoas do sexo feminino (41; 89%); com idade entre 31 e 59 anos (25; 54%); solteiras (29; 63%); e com cinco ou mais anos de formadas (29; 63%). Ao analisar o conhecimento dos enfermeiros, notou-se que a maioria sabe o conceito de sepse (41; 89%); o que é um protocolo de sepse (38; 83%); e todos (46; 100%) afirmam não ter um protocolo implementado no seu local de trabalho. Conclusão: Há um conhecimento satisfatório pelos enfermeiros sobre a sepse e suas principais características, com um percentual importante de dificuldades burocráticas apontadas que impactam na existência, uso e implementação do protocolo em seus serviços.