{"title":"O DESENVOLVIMENTO E SAÚDE: A SUSTENTABILIDADE EM FOCO","authors":"Bruna Pereira Alves da Silva, Eliana Lamberti","doi":"10.56579/rei.v5i2.344","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A temática e problemática do desenvolvimento sustentável ganha uma proporção mundial por meio da Agenda 2030. Ainda nos anos de 1990, o pensamento econômico incorpora a saúde como um elemento constitutivo e central do desenvolvimento. Período em que o Brasil estabelece a universalização do acesso à saúde. O objetivo do presente texto é refletir em torno da conexão da saúde (e seus desafios) com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). De forma especifica, busca-se compreender a inserção da saúde nas propostas de desenvolvimento regional; e entender a saúde enquanto um direito social institucionalizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia metodológica correspondeu a revisão de literatura de caráter exploratório. O pensamento teórico, especialmente o da ciência econômica e regional, caminhou no sentido de superar a mera abordagem mecanicista e de mercado para incorporar os elementos de caráter “humanitário” em seus modelos e propostas de desenvolvimento. Os aspectos sociais, políticos, culturais e ambientais foram inseridos em diferentes propostas conceituais de distintas correntes de pensamento permitindo uma compreensão sistêmica do termo sustentabilidade. A saúde não poderia deixar de ocupar um espaço central nessa dinâmica. O Brasil tem muitos desafios no que se refere a contemplar a agenda 2030. Em se tratando especificamente da saúde, as adversidades para contemplar os ODS passam por problemas antigos e novos. Crises econômicas, responsabilidades compartilhadas entre Estados e municípios, dificuldades orçamentárias e novas pandemias ressaltam a importância dos investimentos para a melhoria do SUS.","PeriodicalId":31754,"journal":{"name":"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56579/rei.v5i2.344","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A temática e problemática do desenvolvimento sustentável ganha uma proporção mundial por meio da Agenda 2030. Ainda nos anos de 1990, o pensamento econômico incorpora a saúde como um elemento constitutivo e central do desenvolvimento. Período em que o Brasil estabelece a universalização do acesso à saúde. O objetivo do presente texto é refletir em torno da conexão da saúde (e seus desafios) com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). De forma especifica, busca-se compreender a inserção da saúde nas propostas de desenvolvimento regional; e entender a saúde enquanto um direito social institucionalizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia metodológica correspondeu a revisão de literatura de caráter exploratório. O pensamento teórico, especialmente o da ciência econômica e regional, caminhou no sentido de superar a mera abordagem mecanicista e de mercado para incorporar os elementos de caráter “humanitário” em seus modelos e propostas de desenvolvimento. Os aspectos sociais, políticos, culturais e ambientais foram inseridos em diferentes propostas conceituais de distintas correntes de pensamento permitindo uma compreensão sistêmica do termo sustentabilidade. A saúde não poderia deixar de ocupar um espaço central nessa dinâmica. O Brasil tem muitos desafios no que se refere a contemplar a agenda 2030. Em se tratando especificamente da saúde, as adversidades para contemplar os ODS passam por problemas antigos e novos. Crises econômicas, responsabilidades compartilhadas entre Estados e municípios, dificuldades orçamentárias e novas pandemias ressaltam a importância dos investimentos para a melhoria do SUS.