{"title":"A HETEROGENEIDADE DO CAPITALISMO BRASILEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XXI: UMA ANÁLISE COMPARADA EM ESCALA SUBNACIONAL","authors":"","doi":"10.32887/issn.2527-2551v15n2p.140-168","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo, a partir do enfoque das Variedades de Capitalismo (VoC), testa empiricamente a hipótese de não homogeneidade do sistema de produção brasileiro. Para este fim, a escala de análise eleita foram as unidades federativas. As tipologias desenvolvidas para a América-Latina e, em especial, para o Brasil foram desafiadas por uma análise comparativa que combinou dois pressupostos: a economia brasileira é heterogênea e hierárquica e tem no Estado um propulsor do desenvolvimento e um ator capaz de operar mudanças importantes na economia política nacional. Por meio do auxílio da análise fatorial e de cluster, conclui-se que o Brasil condensa diferentes ordens de práticas econômicas, que não permitem tratá-lo como um tipo único e homogêneo de variedade de capitalismo.","PeriodicalId":30176,"journal":{"name":"OPSIS Revista do Departamento de Historia e Ciencias Sociais","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"OPSIS Revista do Departamento de Historia e Ciencias Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32887/issn.2527-2551v15n2p.140-168","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo, a partir do enfoque das Variedades de Capitalismo (VoC), testa empiricamente a hipótese de não homogeneidade do sistema de produção brasileiro. Para este fim, a escala de análise eleita foram as unidades federativas. As tipologias desenvolvidas para a América-Latina e, em especial, para o Brasil foram desafiadas por uma análise comparativa que combinou dois pressupostos: a economia brasileira é heterogênea e hierárquica e tem no Estado um propulsor do desenvolvimento e um ator capaz de operar mudanças importantes na economia política nacional. Por meio do auxílio da análise fatorial e de cluster, conclui-se que o Brasil condensa diferentes ordens de práticas econômicas, que não permitem tratá-lo como um tipo único e homogêneo de variedade de capitalismo.