Danielli Souza Sant’Ana, Giovanna Barille, Ingrid Soares Marques Segal, João Vitor Faleiros Barros, Lucas Rocha Dalto, Giulia Bravim Gonçalves, Evelly Dias Pires, Tania Reuter
{"title":"Perfil epidemiológico e grau de fibrose em portadores crônicos do vírus da hepatite B","authors":"Danielli Souza Sant’Ana, Giovanna Barille, Ingrid Soares Marques Segal, João Vitor Faleiros Barros, Lucas Rocha Dalto, Giulia Bravim Gonçalves, Evelly Dias Pires, Tania Reuter","doi":"10.47456/rbps.v24isupl_1.39708","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A hepatite crônica pelo vírus da hepatite B pode evoluir com complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular. A avaliação da fibrose hepática pode ser realizada por métodos invasivos diretos (biópsia hepática) e indiretos (APRI/FIB-4). Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e analisar o grau de fibrose hepática em indivíduos com hepatite B crônica inativa (Grupo 1) e ativa compensada (Grupo 2). Métodos: Estudo transversal utilizando dados de 200 indivíduos com hepatite B crônica, entre março e agosto de 2022. Resultados: Dos 200 indivíduos, 65% eram portadores crônicos inativos e 35% eram ativos, HBeAg negativos. No primeiro, predominou-se o sexo feminino (54,6%), e no segundo, masculino (57,1%). Para ambos, a mediana de idade foi de 53,5 e maioria com etnia parda. Histórico de etilismo desconhecido foi mais frequente no Grupo 1 (54%), e ausente (51%) no Grupo 2. A média de TGO, TGP e plaquetas foi similar nos dois grupos (p= 0,48; 0,91; 0,59). A média de fibrose APRI foi de 0,32 nos dois grupos (p= 0,90). O FIB4 foi de 1,28/1,25 para ambos os grupos. A avaliação por ultrassonografia evidenciou normalidade em 60% dos dois grupos. Somente 0,8%/3,1% do Grupo 1 apresentavam APRI/FIB4 compatíveis com fibrose hepática avançada (F3-F4). No Grupo 2, evidenciou-se baixa frequência de hepatopatia avançada. Conclusão: O perfil epidemiológico e scores de fibrose em ambos os grupos foi similar. A perspectiva de interrupção do uso de antivirais pode ser uma alternativa futura.","PeriodicalId":32330,"journal":{"name":"Revista de Pesquisa em Saude","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Pesquisa em Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/rbps.v24isupl_1.39708","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A hepatite crônica pelo vírus da hepatite B pode evoluir com complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular. A avaliação da fibrose hepática pode ser realizada por métodos invasivos diretos (biópsia hepática) e indiretos (APRI/FIB-4). Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e analisar o grau de fibrose hepática em indivíduos com hepatite B crônica inativa (Grupo 1) e ativa compensada (Grupo 2). Métodos: Estudo transversal utilizando dados de 200 indivíduos com hepatite B crônica, entre março e agosto de 2022. Resultados: Dos 200 indivíduos, 65% eram portadores crônicos inativos e 35% eram ativos, HBeAg negativos. No primeiro, predominou-se o sexo feminino (54,6%), e no segundo, masculino (57,1%). Para ambos, a mediana de idade foi de 53,5 e maioria com etnia parda. Histórico de etilismo desconhecido foi mais frequente no Grupo 1 (54%), e ausente (51%) no Grupo 2. A média de TGO, TGP e plaquetas foi similar nos dois grupos (p= 0,48; 0,91; 0,59). A média de fibrose APRI foi de 0,32 nos dois grupos (p= 0,90). O FIB4 foi de 1,28/1,25 para ambos os grupos. A avaliação por ultrassonografia evidenciou normalidade em 60% dos dois grupos. Somente 0,8%/3,1% do Grupo 1 apresentavam APRI/FIB4 compatíveis com fibrose hepática avançada (F3-F4). No Grupo 2, evidenciou-se baixa frequência de hepatopatia avançada. Conclusão: O perfil epidemiológico e scores de fibrose em ambos os grupos foi similar. A perspectiva de interrupção do uso de antivirais pode ser uma alternativa futura.