Eliardo Da Silva Oliveira, Ricardo Bruno Santos Ferreira, Marcela Andrade Rios, Ricardo Franklin Freitas Mussi
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Abstract
O estudo teve como objetivo analisar a percepção de incômodo diante das restrições hídricas e alimentares por pessoas com insuficiência renal crônica. Tratou-se de um estudo transversal, com amostra intencional de 207 usuários de terapia hemodialítica de um hospital do Alto Sertão, Bahia, Brasil. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2018, pela aplicação de formulário clínico e sociodemográfico e do Kidney Disease Quality of Life (KDQOL-SF). Foram realizadas análises descritivas e de associação (p<0,05) pelo teste qui-quadrado de Pearson. Constatou-se que 75,9% dos usuários relataram incomodo com a restrição hídrica, enquanto 56,5% indicaram incômodo com a diminuição alimentar. Estar em idade produtiva (p = 0,040), receber o benefício de prestação continuada (p = 0,027) e ser hipertenso (p = 0,006) se associou com o incômodo pela restrição hídrica. A raça/cor negra (p = 0,047) se associou com incômodo com a restrição alimentar. Os usuários de terapia hemodialítica incomodados pela restrição hídrica e alimentar apresentaram perfis sociodemográficos diferentes, o que impactou diretamente na qualidade de vida do acometido e nas ações profissionais.