Cristóvam Colombo Belfort, Daniel Aleff Dantas Martins, Gabriela Almeida de Paula, Agenor Francisco Rocha Júnior, Raimundo Tomaz Da Costa Filho
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Abstract
A Cebolinha (Allium schoenoprasum) é uma planta condimentar, aromática, folhosa, apreciada em todo o Brasil, com importante papel social, preponderante nos projetos de agricultura familiar. Muito embora sendo uma espécie com elevada cerosidade foliar, propriedade que lhe confere uma certa tolerância à desidratação, colocadas no conservador doméstico, em poucos dias sofre descoloração, comprometendo a qualidade do produto, redundando em consideráveis perdas, sobretudo, para o consumidor. Diante disso, o presente trabalho buscou avaliar a conservação pós-colheita de folhas da cebolinha, submetidas ao acondicionamento em baixa temperatura. Todo o processamento ocorreu no laboratório do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Processamento de Alimentos (NUEPPA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Piauí, em Teresina, entre agosto e novembro de 2020. Os tratamentos consistiram das análises de amostras retiradas quinzenalmente até o limite de 75 dias, ficando o tratamento testemunha correspondendo às amostras, recém-colhidas, as quais também foram submetidas às determinações de natureza físico-química. Verificações complementares de natureza sensorial foram realizadas, envolvendo cor, aroma e textura, sendo então considerados atributos de qualidade. A refrigeração favoreceu o prolongamento da vida útil da cebolinha, sem variação nas características físico-químicas testadas, demonstrando que é possível conservá-la em refrigerador à baixa temperatura (-20oC) acondicionada em sacos plásticos por, pelo menos 75 dias, sem comprometimento da qualidade do produto; otimizando o aproveitamento da mão de obra familiar, criando as perspectivas de lançamento de um novo produto no rol dos congelados.