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Abstract
O texto enseja uma reflexão sobre os efeitos do racismo estrutural nas universidades brasileiras a partir da presença e da ausência dos povos indígenas. Nestas instituições o racismo tem sido manifestado por uma histórica exclusão. Ainda que ações afirmativas tenham promovido os seus ingressos; suas histórias, culturas, línguas, saberes e conhecimentos continuam ausentes nos currículos. Além disso, são inexistentes as ações que visam às suas inclusões nos quadros de profissionais permanentes destas instituições como técnicos, docentes ou gestores. Todavia, para o enfrentamento do racismo produzido e reproduzido nas universidades, é necessário não apenas ampliar a presença destes coletivos, mas também criar mecanismos institucionais que visem a sua “desestruturação”, tais como ações de promoção da educação antirracista. Estas ações devem ser sistêmicas e permanentes, envolvendo tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade em geral.