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Abstract
O artigo propõe analisar a “reforma” trabalhista como respostada cultura (neo)conservadora, sendo uma releitura do conservadorismoclássico. Por primeiro, edificam-se as matrizes do pensamento social,desde o surgimento do conservadorismo clássico até a formação dopensamento conservador moderno. O ensaio teórico aborda a gênese dopensamento conservador a partir dos precursores de Edmund Burke até anova roupagem adquirida no período moderno, a exemplo de Russel Kirk.Na sequência, examina-se o viés conservador e as implicações legislativasde sua influência para a promulgação da reforma trabalhista, com ênfasena presente conjuntura brasileira das contrarreformas do Estado. O estudo,portanto, sinaliza como o capital utilizou sua estratégia de convencimentopara desconstruir o corpo normativo que regulamentava o mundo dotrabalho, a forma ideológica do discurso governamental dos poderes Legislativo e Executivo na disputa da narrativa conservadora em oposição ao pensamento crítico marxista.