Adriana Lúcia Brandão Diogenes, S. P. N. C. Almeida
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Abstract
Objetivamos, aqui, analisar o que dizem as teorias acerca da Etnomatemática, suas práticas, bem como a legislação brasileira sobre as questões étnico-raciais e a Educação Quilombola. A construção do nosso aporte teórico foi subsidiada por autores que discutem a Educação Matemática, como D’Ambrosio (2009, 2019); as questões das relações raciais, como Gomes (1997, 2005) e Munanga (2001); além da legislação brasileira (1988, 1996, 1999, 2003, 2004, 2007, 2012, 2015, 2018). Os resultados apontaram que é complexo abordar as relações étnico-raciais e as diferentes maneiras de construir conhecimento, pois, mesmo em instituições de ensino situadas em Comunidades Quilombolas e havendo determinações legais que as amparem, as temáticas relacionadas aos saberes e fazeres matemáticos afro-brasileiros ainda são pouco tratadas. Nesse sentido, buscamos ressaltar como o Programa Etnomatemática pode favorecer tal discussão, a partir do lugar que reserva aos saberes e fazeres matemáticos das populações tradicionais dessas instituições educacionais.