{"title":"O objeto do museu como documento","authors":"André Fabrício Silva, Bruno Couto Porpora","doi":"10.18316/mouseion.v0i39.8600","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objeto do museu é o objeto do patrimônio que, pelo seu material e pela sua forma, documenta a realidade na qual foi criado, na qual viveu e com a qual entrou no presente. As propriedades do objeto constituem as características do valor documental. As qualidades mais importantes são: o material, a história, o ambiente e a importância do objeto. O objeto é a fonte e o transmissor da informação. A ideia de objeto de museu reflete suas identidades fundamentais: as identidades conceituais, reais e atuais e aquelas que apresentam sua sequência vertical no tempo e no espaço: uma estrutural, outra funcional. Uma vez que os objetos existem em um contexto, eles também são os documentos de um contexto primário, arqueológico e museológico. O contexto primário é o mais frequente. É neste contexto que os objetos assumem suas propriedades de documento. No contexto arqueológico há uma tensão entre o tempo histórico e o tempo cronológico, portanto, residem as propriedades documentais, enquanto no contexto museológico o objeto expressa e comunica seus valores documentais e protege suas identidades adquiridas. Mudanças no contexto ocorrem regularmente em uma direção e se movem em direção ao contexto museológico. Um objeto no contexto museológico torna-se a testemunha e o testemunho do contexto primário e arqueológico, bem como a fonte de informação para documentação e pesquisa. O objeto museológico é o documento da realidade vivida (Resumo original).","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"55 5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2021-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i39.8600","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"CLASSICS","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O objeto do museu é o objeto do patrimônio que, pelo seu material e pela sua forma, documenta a realidade na qual foi criado, na qual viveu e com a qual entrou no presente. As propriedades do objeto constituem as características do valor documental. As qualidades mais importantes são: o material, a história, o ambiente e a importância do objeto. O objeto é a fonte e o transmissor da informação. A ideia de objeto de museu reflete suas identidades fundamentais: as identidades conceituais, reais e atuais e aquelas que apresentam sua sequência vertical no tempo e no espaço: uma estrutural, outra funcional. Uma vez que os objetos existem em um contexto, eles também são os documentos de um contexto primário, arqueológico e museológico. O contexto primário é o mais frequente. É neste contexto que os objetos assumem suas propriedades de documento. No contexto arqueológico há uma tensão entre o tempo histórico e o tempo cronológico, portanto, residem as propriedades documentais, enquanto no contexto museológico o objeto expressa e comunica seus valores documentais e protege suas identidades adquiridas. Mudanças no contexto ocorrem regularmente em uma direção e se movem em direção ao contexto museológico. Um objeto no contexto museológico torna-se a testemunha e o testemunho do contexto primário e arqueológico, bem como a fonte de informação para documentação e pesquisa. O objeto museológico é o documento da realidade vivida (Resumo original).