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Abstract
O uso frequente do conceito de polarização em contexto político pede atenção, sobretudo por dois equívocos: torna equivalente o que instala nos seus dois polos, e se assenta na transformação do divergente em inimigo a ser eliminado. O objetivo do texto é compreender os danos do uso inadequado deste conceito recorrendo ao que a natureza já nos ensina, com os polos magnéticos e geográficos, e agregando o que vem sucedendo com o corpo na sua relação com as telas. Autores como Pariser (2011), Ugresic (2011), Brugnago e Chaia (2014-2015) e Arantes (2014) fundamentam a argumentação aqui reunida na forma de revisão bibliográfica. A hipótese é a de que a fabricação do sujeito me, myself and I (KATZ, 2016, 2017) favorece a falta de rigor que vem caracterizando a comunicação, com consequências ameaçadoras à democracia.