{"title":"POLÍTICA DE PROIBIÇÃO DA DIPIRONA NO MERCADO GLOBAL E ATUALMENTE COMERCIALIZADA NO BRASIL","authors":"Lidiana Gomes da Silva, Taynara Da Costa Silva","doi":"10.51161/conbracif/13","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A dipirona por ser um dos observados/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Devido às suspeitas de causar agranulocitose , esse medicamento foi retirado do mercado mais de 30 países. Objetivos: Mostrar o principal motivo da proibição da dipirona no mercado global e ainda está em uso no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada em Janeiro de 2022. As publicações foram selecionadas a partir das bases de dados Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: Política de proibição da dipirona. As publicações no período de 2020 a 2022, no idioma português foi incluído, e foram excluídos estudos que não tinham relação com o tema proposto e com informações insuficientes. Resultados: Um dos principais riscos da dipirona é o aparecimento da agranulocitose, que é definida por contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3 ou ausência, podendo manifestar-se febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal e outras mucosas. A letalidade é de aproximadamente 10%. Embora a dipirona esteja associada à ocorrência da doença, existem muitas controvérsias sobre a exposição que podem levar a ponderações de risco-benefício diversas. Atualmente ele é um importante fármaco do arsenal terapêutico, o qual vem demonstrando eficácia tanto por seus efeitos antipiréticos como no tratamento de dores aguda, leves e moderadas. Conclusão: Apesar de todos os riscos, a dipirona ainda não teve a proibição no Brasil, pois apresenta uma ampla disponibilidade, boa margem de segurança e baixo custo como maior justificação de medicamento de segurança e seu uso de promoção importantes como medicamento.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conbracif/13","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A dipirona por ser um dos observados/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Devido às suspeitas de causar agranulocitose , esse medicamento foi retirado do mercado mais de 30 países. Objetivos: Mostrar o principal motivo da proibição da dipirona no mercado global e ainda está em uso no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada em Janeiro de 2022. As publicações foram selecionadas a partir das bases de dados Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: Política de proibição da dipirona. As publicações no período de 2020 a 2022, no idioma português foi incluído, e foram excluídos estudos que não tinham relação com o tema proposto e com informações insuficientes. Resultados: Um dos principais riscos da dipirona é o aparecimento da agranulocitose, que é definida por contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3 ou ausência, podendo manifestar-se febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal e outras mucosas. A letalidade é de aproximadamente 10%. Embora a dipirona esteja associada à ocorrência da doença, existem muitas controvérsias sobre a exposição que podem levar a ponderações de risco-benefício diversas. Atualmente ele é um importante fármaco do arsenal terapêutico, o qual vem demonstrando eficácia tanto por seus efeitos antipiréticos como no tratamento de dores aguda, leves e moderadas. Conclusão: Apesar de todos os riscos, a dipirona ainda não teve a proibição no Brasil, pois apresenta uma ampla disponibilidade, boa margem de segurança e baixo custo como maior justificação de medicamento de segurança e seu uso de promoção importantes como medicamento.