M. Montaña, Mateus Augusto Melo da Silva, Mylena De Aguiar Melo
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Abstract
O surgimento do Covid-19, responsavel pelas mais severas e repentinas mudancas globais e individuais das ultimas decadas, representa ameacas tangiveis a vida, ao equilibrio emocional e psicologico da populacao e na estabilidade economica, politica e social das nacoes. De um lado, em virtude das dimensoes de contagio e letalidade que alcancou essa doenca, em termos globais e locais, e do outro lado, em funcao das medidas politicas e economicas adotadas pelos representantes dos governos, considerados em uns casos oportunos e eficientes, e em outros casos, inapropriados. De certo, o ano 2020 trouxe a tona a grave crise preexistente na saude, sendo agravada pela pandemia, deixando ao descoberto uma serie de fragilidades estatais e humanas, relacionadas a emergencia sanitaria no Brasil. Situacao essa que incita a reflexao e discussao de diversos questionamentos sociopoliticos, morais e constitucionais ao evidenciar profundas desigualdades sociais que vao em contradicao com a Carta Magna de 1988. Nessa essa direcao, o presente artigo se propoe discutir no âmbito brasileiro a ligacao existente entre a composicao da carta magna com a manutencao das desigualdades sociais, as quais ficaram em evidencia, mediante a falta de infraestrutura fisica e humana para atender com celeridade e assertividade as exigencias da pandemia atual ocasionada pelo Covid-19.