M. Sampaio, Andreia Camargo Pinheiro, V. Silva, Gisela De Jesus Felice, G. A. Joanitti
{"title":"EFEITOS DE NANOEMULSÃO À BASE DE ÓLEO DE COPAÍBA (COPAIFERA OFFICINALIS) EM CÉLULAS DE MACRÓFAGOS IN VITRO","authors":"M. Sampaio, Andreia Camargo Pinheiro, V. Silva, Gisela De Jesus Felice, G. A. Joanitti","doi":"10.51161/conbracif/07","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: As plantas medicinais são amplamente utilizadas na medicina popular e, em menor escala, na medicina convencional. O óleo-resina da copaíba (Copaifera officinalis) é um óleo composto basicamente por β-cariofileno e α-humuleno. Ele é utilizado, tradicionalmente, para diurese, bronquite, gonorreia, inflamação ocular, além de agir de forma benéfica nas inflamações em geral. Deve-se destacar que o óleo nanoestruturado é pouco estudado e, desta forma, faz-se necessário a investigação dos seus prováveis efeitos biológicos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi de analisar uma nanoemulsão à base de óleo de copaíba (Copaifera officinalis) e seus efeitos na viabilidade de macrófagos J774A-1 in vitro. Material e métodos: As nanoemulsões foram feitas pelo método de alta energia por meio de um sonicador em banho de gelo. A análise dos efeitos da formulação foi nas concentrações de 5, 10 e 15 µg/mL em células murinas de macrófagos J774A-1. A análise foi realizada por meio do ensaio de MTT após 24 horas de tratamento. Os sais de formazan produzidos pelas mitocôndrias foram diluídos com DMSO e sua absorbância foi verificada por um espectrofotômetro no comprimento de onda de 595 nm. Resultados: Na viabilidade celular, foi observado que os tratamentos com a nanoemulsão não reduziram a viabilidade dos macrófagos após 24 horas, bem como os tratamentos com o óleo livre não reduziram a viabilidade das células J774A-1 nas concentrações avaliadas. Conclusão: As nanoemulsões mostraram ser biocompatíveis quando incubadas com células de macrófagos murinos nas concentrações avaliadas in vitro. Mais estudos estão em andamento visando avaliar o potencial antiflamatório desta formulação.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conbracif/07","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: As plantas medicinais são amplamente utilizadas na medicina popular e, em menor escala, na medicina convencional. O óleo-resina da copaíba (Copaifera officinalis) é um óleo composto basicamente por β-cariofileno e α-humuleno. Ele é utilizado, tradicionalmente, para diurese, bronquite, gonorreia, inflamação ocular, além de agir de forma benéfica nas inflamações em geral. Deve-se destacar que o óleo nanoestruturado é pouco estudado e, desta forma, faz-se necessário a investigação dos seus prováveis efeitos biológicos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi de analisar uma nanoemulsão à base de óleo de copaíba (Copaifera officinalis) e seus efeitos na viabilidade de macrófagos J774A-1 in vitro. Material e métodos: As nanoemulsões foram feitas pelo método de alta energia por meio de um sonicador em banho de gelo. A análise dos efeitos da formulação foi nas concentrações de 5, 10 e 15 µg/mL em células murinas de macrófagos J774A-1. A análise foi realizada por meio do ensaio de MTT após 24 horas de tratamento. Os sais de formazan produzidos pelas mitocôndrias foram diluídos com DMSO e sua absorbância foi verificada por um espectrofotômetro no comprimento de onda de 595 nm. Resultados: Na viabilidade celular, foi observado que os tratamentos com a nanoemulsão não reduziram a viabilidade dos macrófagos após 24 horas, bem como os tratamentos com o óleo livre não reduziram a viabilidade das células J774A-1 nas concentrações avaliadas. Conclusão: As nanoemulsões mostraram ser biocompatíveis quando incubadas com células de macrófagos murinos nas concentrações avaliadas in vitro. Mais estudos estão em andamento visando avaliar o potencial antiflamatório desta formulação.