L. F. S. Benício, J. Barros, Carla Jéssica de Araújo Gomes
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Abstract
Esse artigo pretende discutir como a violência urbana é abordada por profissionais inseridos em equipes da Estratégia Saúde da Família da cidade de Fortaleza, destacando como a intensificação dos homicídios têm repercutido em seus cotidianos. Trata-se de um desdobramento de uma pesquisa-intervenção, à luz do método da cartografia, que analisou práticas institucionais em torno da problemática dos homicídios infanto-juvenis em territórios de uma periferia da capital cearense. O trabalho buscou articulações da Psicologia Social com autores e autoras de áreas afins que seguem caminhos semelhantes no trato das juventudes e das expressões da violência. Os dados foram produzidos por observações, conversas no cotidiano, entrevistas e grupos de discussões. A seção de resultados e discussão destaca: o desafio de tomar a violência como objeto de ação-reflexão-ação, demandando um conjunto de ações comunitárias e intersetoriais e a necessidade de uma nova agenda no âmbito das políticas de saúde para lidar com violência.