Alexandra Gama Carneiro Marcellino da Silva, Ícaro Pratti Sarmenghi, Ana Beatriz De Castro Novaes, Sarah Batista Kretli, Katia Cristine Carvalho Pereira, Denise Franco de Almeida Duarte
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Abstract
Introdução: A asfixia perinatal é a terceira causa de óbito perinatal do mundo, possuindo como complicação principal a encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), associada à alta morbidade. Objetivo: Elaborar o perfil dos recém-nascidos com diagnóstico de asfixia perinatal assistidos em um programa de seguimento de recém-nascidos de alto risco, de um hospital universitário no Espírito Santo. Método: Coleta de dados retrospectivos dos prontuários de pacientes do ambulatório de seguimento de recém-nascidos de risco, no período de outubro de 2020 a setembro de 2021, com asfixia perinatal. Os dados foram tabulados, uniformizados e agregados em um único banco de dados para estudo das variáveis. Possui liberação pelo comitê de ética, sob número CAAE 57982322.7.0000.5071. Resultados: Foram levantados 9 casos em acompanhamento ambulatorial. A maioria destes foi classificada com EHI grave e realizaram hipotermia terapêutica, do sexo feminino, com mães secundigestas e idade média de 29 anos. A idade gestacional média foi de 37 semanas, com peso médio de 2846 gramas, na sua maioria adequados para idade gestacional e uma média de internação em unidade de terapia intensiva neonatal de 40 dias. Na avaliação de escalas motoras, todos que foram avaliados se encontravam abaixo do percentil 25 e 83% mantiveram-se abaixo do percentil 25. Conclusão: A EHI necessita de um seguimento multiprofissional regular em serviço especializado em recém-nascido de risco para acompanhamento do desenvolvimento infantil com aplicação de escalas de desenvolvimento, possibilitando intervenção precoce e melhora de prognóstico e qualidade de vida.