Tradução e imitação: correspondências formal e funcional para o hexâmetro e o dístico elegíaco greco-latinos em língua portuguesa nos séculos XVI e XVII
{"title":"Tradução e imitação: correspondências formal e funcional para o hexâmetro e o dístico elegíaco greco-latinos em língua portuguesa nos séculos XVI e XVII","authors":"Willamy Fernandes Gonçalves","doi":"10.17851/1983-3636.15.1.279-308","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo examina como, a partir das primeiras influências do humanismo italiano, os autores portugueses traduziram e imitaram os gêneros antigos. Examina especificamente o modo como esses autores buscaram correspondentes métricos e estróficos portugueses para reproduzir aspectos formais ou funcionais dos metros antigos. Tendo como base os conceitos de correspondência funcional e formal apresentados por Britto (2016), compara os metros vernáculos aos antigos quanto à forma e aos contextos em que são utilizados. Conclui que o uso de correspondências funcionais foi predominante nesse período, apontando, entretanto, para o caráter relativo dessas duas formas de correspondência e para a dinâmica que subjaz ao processo de apropriação de formas estrangeiras. \ncorrespondências métricas; hexâmetro; dístico elegíaco; metros portugueses; séculos XVI e XVII. \nKeywords: ","PeriodicalId":32262,"journal":{"name":"Nuntius Antiquus","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Nuntius Antiquus","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17851/1983-3636.15.1.279-308","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo examina como, a partir das primeiras influências do humanismo italiano, os autores portugueses traduziram e imitaram os gêneros antigos. Examina especificamente o modo como esses autores buscaram correspondentes métricos e estróficos portugueses para reproduzir aspectos formais ou funcionais dos metros antigos. Tendo como base os conceitos de correspondência funcional e formal apresentados por Britto (2016), compara os metros vernáculos aos antigos quanto à forma e aos contextos em que são utilizados. Conclui que o uso de correspondências funcionais foi predominante nesse período, apontando, entretanto, para o caráter relativo dessas duas formas de correspondência e para a dinâmica que subjaz ao processo de apropriação de formas estrangeiras.
correspondências métricas; hexâmetro; dístico elegíaco; metros portugueses; séculos XVI e XVII.
Keywords: