P. Torres, Luciana Travassos, Renata Maria Pinto Moreira, Bruna de Souza Fernandes
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Abstract
A referência do título deste artigo antecipa a face sombria e os caminhos tortuosos da forma em que a Covid-19 foi gerida pelas autoridades públicas no Brasil. O Dr. Jekyll e Mr. Hyde, o médico e o monstro nos trópicos, simbolizam o negacionismo científico, a politização do vírus e de seus tratamentos. O presente artigo busca colaborar com pesquisas em formação, com métodos mistos e abordagem que une teoria social crítica, justiça e racismo ambiental, para o debate específico brasileiro, e tem como caso ilustrativo das desigualdades o território da cidade de São Paulo. O ponto de partida é o entendimento de que a opção por uma governança disruptiva por parte do poder público tem método e atinge de forma prejudicial com mais intensidade as classes mais despossuídas.