Bruna Akinaga Moreira, E. Aoki, Luciana Munhoz, Emiko Saito Arita
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Abstract
Objetivos: Como o rastreio da baixa densidade mineral óssea (DMO) sistêmica pode ser realizado por meio da radiografia panorâmica (RP), a procura por outros sinais detectáveis na RP que possam aumentar a taxa de pacientes indicados corretamente para o exame de densitometria óssea (DXA) ainda é necessária. Este estudo tem como objetivo correlacionar a baixa densidade DMO com o Índice de Massa Corpórea (IMC) e as alterações visíveis na RP: processo estiloide alongado, índice cortical mandibular (ICM) e número de dentes. Material e métodos: Foram utilizadas RPs de 23 pacientes que possuíam exame de DXA, para cada um, três examinadores com níveis diferentes de expertise (iniciante, experiente e expert) os classificaram de acordo com o ICM; o processo estiloide, como normal ou alongado; o número de dentes; e o IMC. Resultados: Foi observada correlação significante entre o ICM e o DXA apenas para o observador expert (r=-0,47). Para as outras variáveis (processo estiloide alongado, número de dentes e IMC) não houve correlações significantes. A concordância inter examinador foi de 0,50 para o observador expert e iniciante, 0,27 para experiente e expert e de 0,58 entre experiente e iniciante. A correlação intraexaminador foi de 0,77 para o expert, 0,48 para o iniciante e de 0,28 para o observador experiente. Conclusão: O ICM apresentou correlação significante com a baixa densidade mineral óssea, porém não foram encontradas evidências da relação de baixa densidade óssea com outros sinais detectáveis na RP.