{"title":"Fatores determinantes da inovação disruptiva","authors":"A. B. Júnior, C. Gonçalves","doi":"10.5020/2318-0722.2018.7293","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivou-se analisar como os determinantes da inovacao disruptiva (ID) lucrativa promovem inovacoes em empresas brasileiras. Efetuou-se pesquisa com 88 organizacoes. Utilizou-se: Modelagem de Equacoes Estruturais e Analise Hierarquica de Agrupamento. Confirmou-se todos os fatores previstos. Na ordem a seguir, todas as cinco estrategias tecnologicas/negociais foram implantadas pelas firmas consultadas: agregacao de valor, exploracao de novas aplicacoes, simplificacao, mudanca no modelo de negocio e miniaturizacao. Assim, as estrategias menos frequentes na literatura foram as mais utilizadas. Essas empresas buscaram o novo mercado (quem nao adquiria aquele tipo de produto antes), o baixo mercado (segmentos com menor receita) e o mercado destacado (surge quando um produto atende muito bem a uma necessidade muito diferenciada). Produtos recentes dessas firmas apresentam potencial disruptivo, pois sao mais convenientes, de menor custo, mais simples e/ou com menor tamanho. Identificou-se quatro tipos de firma: lobo solitario, inovador engajado, pouco inovador, inovador mediano. Concluiu-se: fatores centrais para ID: internos – especialmente pessoal qualificado, cultura - mercado, estrategias tecnologicas/negociais. Fatores externos: os mais deficientes; motivos: descolamento das politicas publicas, baixa utilizacao do potencial cientifico das estruturas de ensino/pesquisa. Portanto, o dilema do inovador atingiria todo o Sistema Brasileiro de Inovacao. Isso compromete a atuacao em rede e pode ser responsavel pelas empresas privilegiarem estrategias tecnologicas menos usadas em outros paises. Assim, as firmas pesquisadas parecem se encontrar em um estagio intermediario do processo disruptivo. O grupo com melhores resultados na ID – inovador engajado – mostra: todos os fatores, inclusive externos e a atuacao em rede, precisam ser explorados em sua plenitude.","PeriodicalId":41710,"journal":{"name":"Revista Ciencias Administrativas","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2018-04-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ciencias Administrativas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5020/2318-0722.2018.7293","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"MANAGEMENT","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
Objetivou-se analisar como os determinantes da inovacao disruptiva (ID) lucrativa promovem inovacoes em empresas brasileiras. Efetuou-se pesquisa com 88 organizacoes. Utilizou-se: Modelagem de Equacoes Estruturais e Analise Hierarquica de Agrupamento. Confirmou-se todos os fatores previstos. Na ordem a seguir, todas as cinco estrategias tecnologicas/negociais foram implantadas pelas firmas consultadas: agregacao de valor, exploracao de novas aplicacoes, simplificacao, mudanca no modelo de negocio e miniaturizacao. Assim, as estrategias menos frequentes na literatura foram as mais utilizadas. Essas empresas buscaram o novo mercado (quem nao adquiria aquele tipo de produto antes), o baixo mercado (segmentos com menor receita) e o mercado destacado (surge quando um produto atende muito bem a uma necessidade muito diferenciada). Produtos recentes dessas firmas apresentam potencial disruptivo, pois sao mais convenientes, de menor custo, mais simples e/ou com menor tamanho. Identificou-se quatro tipos de firma: lobo solitario, inovador engajado, pouco inovador, inovador mediano. Concluiu-se: fatores centrais para ID: internos – especialmente pessoal qualificado, cultura - mercado, estrategias tecnologicas/negociais. Fatores externos: os mais deficientes; motivos: descolamento das politicas publicas, baixa utilizacao do potencial cientifico das estruturas de ensino/pesquisa. Portanto, o dilema do inovador atingiria todo o Sistema Brasileiro de Inovacao. Isso compromete a atuacao em rede e pode ser responsavel pelas empresas privilegiarem estrategias tecnologicas menos usadas em outros paises. Assim, as firmas pesquisadas parecem se encontrar em um estagio intermediario do processo disruptivo. O grupo com melhores resultados na ID – inovador engajado – mostra: todos os fatores, inclusive externos e a atuacao em rede, precisam ser explorados em sua plenitude.