I. Silva, Nicole Cristine de Oliveira, Nylcéa Thereza de Siqueira Pedra
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Abstract
O presente artigo tem por objetivo problematizar de que modo a etimologia de uma palavra pode determinar a maneira como a interpretamos socialmente. Em particular, nos interessa discutir como a palavra ‘mãe’ se construiu e se constrói na contemporaneidade e de que modo experiências de maternidade que se afastam do modelo tradicional patriarcal podem expandir o significado e apropriação do termo. Para tanto, traçamos um percurso de revisão histórico-etimológica do substantivo ‘mãe’ e defendemos que as palavras são constructos sociais. Além disso, e com o intuito de problematizar o uso circunscrito do termo, apresentamos uma breve análise do livro Mama: um relato de maternidade homoafetiva (Tiboni, 2019). Nessa obra, que se propõe a ser um relato da experiência - mas que guarda elementos do ficcional - da chegada dos filhos gêmeos torna-se o lugar para a revisitação da amplitude dos significados de ser ‘mãe’. E de uma maneira muito tocante a autora nos convida a repensar a pergunta: ‘quem é a mãe dessas crianças?’