{"title":"Adotando o ponto de vista do outro: Mead, o assalto e a empatia tática","authors":"Diogo Silva Corrêa","doi":"10.17648/dilemas.v13n3.32082","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem por intuito explicitar, à luz das noções de “adoção do papel ou da atitude do outro” de George Herbert Mead e da noção de “empatia tática” tal qual trabalhada por Bundbant e Willerslev, elementos que influem para a ocorrência de uma situação de assalto. Para isso, apresento como essa capacidade de assumir ou adotar o papel do outro ou de exercitar a “empatia tática” se apresenta, de modo distintos, em cinco etapas. Com isso, o artigo pretende, em sentido mais geral, produzir um estudo, a partir do ponto de vista dos assaltantes – e não das vítimas –, sobre técnicas de (1) adoção ou assunção do papel do outro (Mead), (2) detecção de suas vulneralidades (Bubandt e Willerslev) e de (3) produção de “consentimento forçado”.","PeriodicalId":38302,"journal":{"name":"Dilemas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Dilemas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.32082","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo tem por intuito explicitar, à luz das noções de “adoção do papel ou da atitude do outro” de George Herbert Mead e da noção de “empatia tática” tal qual trabalhada por Bundbant e Willerslev, elementos que influem para a ocorrência de uma situação de assalto. Para isso, apresento como essa capacidade de assumir ou adotar o papel do outro ou de exercitar a “empatia tática” se apresenta, de modo distintos, em cinco etapas. Com isso, o artigo pretende, em sentido mais geral, produzir um estudo, a partir do ponto de vista dos assaltantes – e não das vítimas –, sobre técnicas de (1) adoção ou assunção do papel do outro (Mead), (2) detecção de suas vulneralidades (Bubandt e Willerslev) e de (3) produção de “consentimento forçado”.