Vitor Hugo Vieira da Silva, Maria Carolina Da Silva Gaspar, Juliana Fernandes Carvalho, Lucineide Martins de Oliveira Maia
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Abstract
A colecistectomia é a retirada da vesícula biliar. Esse procedimento é realizado em pacientes sintomáticos com alterações estruturais e funcionais de tal órgão. O objetivo desse estudo é comparar as duas técnicas utilizadas: cirurgia aberta e videolaparoscópica, analisando o número de internações, custos, média de permanência hospitalar e óbitos. De acordo com os resultados foram realizadas 52.001 colecistectomias no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos, sendo 51,6% por vídeo e 48,4% via aberta. Dentre elas, 5.313 cirurgias abertas e 5408 fechadas foram realizadas em 2016. Nessa ordem, em 2017, performaram 5.392 e 5.552 cirurgias. Em 2018, 6.211 e 5.087 procedimentos. Em 2019, respectivamente, 6.380 e 5.774 colecistectomias. Em 2020, existiu um padrão atípico com 3.545 e 3.339 cirurgias abertas e fechadas. Os índices de mortalidade e número de óbitos são, respectivamente, 0,13% e 32 para cirurgia videolaparoscópica e 0,94% e 253 abertas. Os custos por procedimento foram de R$ 928,04 via aberta e R$ 849,50 por vídeo. O tempo médio de internação foi de 4,8 dias para cirurgia aberta e 3,8 para videolaparoscópica. O maior número do procedimento tradicional pode ser explicado pela precariedade do ensino da videolaparoscopia no Brasil, falta de verba e alta taxa de conversão para cirurgia aberta. Apesar disso, a cirurgia videolaparoscópica apresenta diversos benefícios como menores custo, tempo de permanência e taxas de complicações. O COVID-19 causou redução nas cirurgias eletivas em todo Brasil no ano de 2020. Sendo assim, é necessário estimular a realização de cirurgias por vídeo para melhor benefício aos pacientes.