Denize Mirian Da Silva, Fernandina Fernandes de Lima Medeiros, Éder De Souza Beirão
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Abstract
A taxa de fecundidade no Brasil atualmente está abaixo da taxa de reposição populacional. Em virtude disso, problemas relacionados à escassez de mão de obra, previdência social e saúde pública são alguns que podem surgir em breve. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo analisar como as condições sociodemográficas afetam a decisão da mulher de ter filhos e a quantidade de filhos que ela tem. Com os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do período de 2002 a 2015, foram estimados modelos Logit, Tobit e Binomial Negativo. Os principais resultados mostram que o fato de a mulher estar empregada aumenta a probabilidade de ela ter filhos e do número de filhos que ela tem. Em relação a cor ou raça, ser branca aumenta as chances de a maternidade ocorrer, mas reduz a probabilidade de a mulher ter um número maior de filhos. Ademais, ter uma maior escolaridade e renda per capita, estão associados à uma menor expectativa de escolher ser mãe e de ter uma quantidade maior de filhos.