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Abstract
À luz da economia neoclássica moderna, o homo economicus é um ser com um senso particular de racionalidade. Contudo, como se explica o fato de tantas pessoas se arruinarem gastando dinheiro com trivialidades de pouca utilidade? O excesso de confiança, apoiado na presunção de que a maioria dos indivíduos tem suas próprias habilidades, conduz à superestimação equivocada da probabilidade de sucesso, afetando suas preferências e culminando com alternativas de decisões de consumo arriscadas. Se houver dinheiro suficiente em jogo, as pessoas deixam de se comportar como homo economicus, passando a agir como homo emoticus. Nessa acepção, a economia comportamental poderá contribuir significativamente para a tomada de decisão racional de consumo dos indivíduos, visto que, esta nova corrente do pensamento econômico, leva em consideração o comportamento humano real, sua cognição humana e social, e suas tendências emocionais de racionalidade.