Elisangela Rocha Wood, Alan Camargo Silva, G. G. Baptista, S. M. A. Lüdorf
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Abstract
Inspirado pela Fase Ética do pensamento de Foucault, consideram-se as experiências no CrossFit como formas de gerenciamentos do corpo que se atrelam fundamentalmente ao culto do eu. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar e discutir aspectos que tornam os sujeitos efetivamente praticantes de CrossFit e como os seus gerenciamentos do corpo, dentro e fora dos boxes, se relacionam à modalidade. Foram realizadas observações não estruturadas de aulas e entrevista semiestruturada com 12 praticantes, em diferentes boxes da zona norte, na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados indicaram que a superação e o estímulo entre os praticantes constituem-se como os principais processos de subjetivação identitária desse grupo. Detectou-se também que os contínuos regimes ou investimentos de autoaprimoramento nos boxes marcavam um estilo de vida regrado e padronizado responsável por internalizar determinadas maneiras de estar no mundo e que afetavam sobremaneira o modo de viver.