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Abstract
Em 2020, durante o isolamento social de combate a Covid-19, o ambiente domestico despontou como uma extensao da cidade por meio das materialidades das tecnologias de comunicacao e informacao, numa intensificacao da confusao entre publico e privado que vem sendo consolidada na contemporaneidade. As reunioes remotas amplificaram um processo de exposicao da intimidade que ja vem se consolidando com as redes sociais desde o inicio dos anos 2000. Com base nisso, este artigo analisa de que modo grupos de pessoas tem utilizado ferramentas de videoconferencia em substituicao aos encontros realizados antes da quarentena na cidade de Fortaleza, capital que, em marco de 2020, chegou a ser a mais afetada do Brasil, segundo dados do Ministerio da Saude. Como recorte, analisamos o uso de tres ambientes virtuais (1. lives de apresentacoes de artistas; 2. reunioes remotas de trabalho; 3. e comemoracoes virtuais de aniversario) com base em dois procedimentos principais: a) observacao participante feita pelo pesquisador; b) e entrevista semiaberta com cinco moradores de Fortaleza. Os eventos analisados foram realizados por meio de plataformas como YouTube e Instagram (no caso das lives de artistas) e por meio de plataformas de reunioes virtuais, a exemplo de Jitsi, Zoom e Skype. Palavras-chave: Espacos urbanos. Encontros virtuais. TICs. Interacoes virtuais. Pandemia