Laryssa de Vasconcelos Freire, Flávia Diógenes Forte Melo, Sara Regina de Oliveira Lima, Joice Raquel Urbano Do Nascimento, Mateus Bessa Nogueira, Ana Ruth Angelo Leite, Lara Beatriz Viana Freitas Costa, Camila Bort Ribera, Marina Pinheiro Bezerra Justo, Carolina Victória de Oliveira Arêdes, Paulo José Faria Carrilho
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Abstract
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de notificação compulsória e investigação obrigatória no Brasil, de evolução lenta, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que acomete predominantemente pele e nervos periféricos causando incapacidades funcionais permanentes de diversos graus, além de ser uma patologia ainda cercada por estigma e discriminação social. O objetivo do artigo consiste em avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase no Estado do Rio Grande do Norte entre 2018 a 2022, estado que ocupa, atualmente, o 3° lugar a nível nacional de registro geral de casos de hanseníase. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, com base em dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e analisados com auxílio do software livre Jamovi 2.3.21 solid. O perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2018 a 2022, no Estado do Rio Grande do Norte, apresentou predomínio pelo sexo feminino, acometendo adultos entre 50 a 69 anos de idade, com registro ignorado ou em branco no grau de escolaridade, predominando a forma multibacilar do tipo Virchowiana, causando grau 0 de incapacidade e a grande parte dos casos evoluindo para a cura. Portanto, faz-se relevante conhecer melhor o perfil epidemiológico e a realidade de cada município, visto que é uma patologia fortemente relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis passíveis de intervenção.