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Abstract
A educação crítica de línguas adicionais tem história relevante no cenário brasileiro e, nos últimos anos, vem ganhando espaço com discussões pautadas em perspectivas decoloniais de educação de línguas (SOUZA; DUBOC, 2021), bem como movimentos pedagógicos em áreas significativas tais como letramento crítico (FARIAS, 2018), letramento midiático crítico (SILVA, 2018), letramento racial crítico (FERREIRA, 2022), Inglês como Língua Franca (DUBOC; SIQUEIRA, 2020), entre outras. Apesar da história e trajetória, é possível dizer que a área ainda é relativamente minoritária (CROOKES, 2021b) tanto no campo da pesquisa quanto na prática da sala de aula. Considerando a importância da docência crítica como elemento catalisador da reflexão e ação que movem o fazer crítico e entendendo a formação docente como um processo complexo que é ao mesmo tempo contínuo, não-linear e permeado por crenças, destaca-se a relevância de uma formação crítica de professores(as) de línguas adicionais. Neste contexto, partindo de experiências vivenciadas nas disciplinas de estágio supervisionado em inglês I e II, ministradas pelos autores para estudantes do curso de Letras Inglês na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o presente artigo tem por objetivo identificar e problematizar crenças sobre o fazer crítico na sala de aula de línguas adicionais, na tentativa de desmistificar (des)entendimentos sobre o que é ensinar criticamente. Neste sentido, busca-se discutir princípios orientadores que regem uma educação crítica, contribuindo com a formação inicial e continuada de professores(as) de línguas adicionais.