{"title":"Corporificar a escola e o ensino de geografia: diálogos necessários para o reconhecimento das diferenças na produção do espaço escolar","authors":"V. P. Sousa","doi":"10.51359/2594-9616.2022.251331","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Pensar em corporificar a escola e o ensino de Geografia é mais do que entender que existem corpos presentes tanto no espaço escolar quanto no ensino da ciência geográfica e que devemos fazer algo a respeito disso. Isso porque essa afirmação reduzir o constituir a escola e o ensino ao estar na escola ensinando, o que não leva em consideração que nossos corpos constituem tanto o espaço escolar quanto os processos de ensino-aprendizagem. Utilizando da Geografia da Percepção como método, e arcabouçado pelas Geografias Feministas, entre demais intelectuais, por meio de um esforço teórico, o presente texto busca problematizar as abstrações com que, muitas vezes, o ensino de Geografia é trabalhado pensando em outros horizontes tanto para esse ensino quanto para a escola, por meio da corporificação. Assim, a sala de aula dá espaço para a incerteza e para o desconhecido no que tange ao ensinar e aprender Geografia, onde diferenças como as de gênero, sexualidades e raça não se deixam invisibilizar, demonstrando como o corpo está além do trabalho dele em conteúdos a serem ministrados e percebendo a importância de se trabalhar com ele tanto para ensinar como para aprender Geografia.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"90 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Geografia Recife","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.251331","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Pensar em corporificar a escola e o ensino de Geografia é mais do que entender que existem corpos presentes tanto no espaço escolar quanto no ensino da ciência geográfica e que devemos fazer algo a respeito disso. Isso porque essa afirmação reduzir o constituir a escola e o ensino ao estar na escola ensinando, o que não leva em consideração que nossos corpos constituem tanto o espaço escolar quanto os processos de ensino-aprendizagem. Utilizando da Geografia da Percepção como método, e arcabouçado pelas Geografias Feministas, entre demais intelectuais, por meio de um esforço teórico, o presente texto busca problematizar as abstrações com que, muitas vezes, o ensino de Geografia é trabalhado pensando em outros horizontes tanto para esse ensino quanto para a escola, por meio da corporificação. Assim, a sala de aula dá espaço para a incerteza e para o desconhecido no que tange ao ensinar e aprender Geografia, onde diferenças como as de gênero, sexualidades e raça não se deixam invisibilizar, demonstrando como o corpo está além do trabalho dele em conteúdos a serem ministrados e percebendo a importância de se trabalhar com ele tanto para ensinar como para aprender Geografia.