Juliana Alves Costa, Juliana de Almeida Silveira, Sebastião Jorge Da Cunha Gonçalves, Maria Cristina Almeida de Souza
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Abstract
A violência obstétrica encontra-se em diversas expressões e omissões direcionadas a mulher durante o pré-natal, parto e/ou puerpério, causando dor e sofrimento desnecessários, desrespeitando sua autonomia e integridade física e mental. A humanização, por sua vez, vem destacando-se na assistência ao parto ao defender o protagonismo feminino da mulher ao parir. Diante isso, a humanização deve ser amplamente inserida na formação acadêmica para que os futuros profissionais atuem de forma a acolher a paciente, respeitando suas vontades e desejos. Teve por objetivo verificar a percepção dos estudantes do internato do Curso de Medicina e do estágio supervisionado do Curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras sobre a violência obstétrica e a humanização na assistência ao parto. Foi realizada uma pesquisa transversal, de natureza quantitativa, cujos dados foram coletados, via google forms, utilizando-se um questionário estruturado com 10 perguntas. A amostra, por conveniência, não probabilística, foi constituída por 102 estudantes, sendo 72 do curso de medicina e 30 do curso de enfermagem. Dentre as respostas, entre as com maior taxa de divergência estão a realização da manobra de Kristeller e o incentivo ao uso de fórmulas em detrimento ao aleitamento materno exclusivo sem a devida indicação. Já as com maior número de concordância estão: o incentivo o desmame precoce e induzir a cesariana sem indicação. Conclui-se que os estudantes, apesar de conhecerem os conceitos de VO, divergiram em suas percepções, sendo os do curso de enfermagem aqueles que alcançaram maior percentual de respostas corretas.
Palavras-chave: Parto Humanizado; Violência Obstétrica; Humanização da Assistência.