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Abstract
O tráfico humano já existe deste o início da humanidade, mas tem-se vindo a intensificar de ano para ano, com uma cinética ascendente mais proeminente nos últimos anos, consequente a eventos catastróficos como guerras e a pandemia COVID-19. Isto acontece, inclusive, porque os principais vitimas-alvo verificadas são indivíduos mais vulneráveis, nomeadamente desempregadas e migrantes. Sendo assim, e como seria de esperar, é atualmente uma espécie de “pandemia”, com alastramento a nível mundial, embora com maior incidência em determinadas zonas do globo. Mundialmente, predomina o tráfico com o intuito de exploração sexual, cujas principais vítimas são do género feminino. Segue-se o tráfico com o objetivo de trabalho forçado, já mais relevante no género masculino. Em Portugal, a maioria das vítimas são do género masculino, traficados com o destino de trabalho agrícola. Apesar do elevado número de denúncias, sabe-se que muitos casos continuam subnotificados, daí a importância de abordar este tema, de forma a consciencializar e rever estratégias de atuação na comunidade. Este artigo consiste numa revisão de dados dos últimos anos.