{"title":"Tratamento da classe III dentária com alça de forças paralelas – relato de caso","authors":"Carlos Sanches Vargas-Junior","doi":"10.25061/2527-2675/REBRAM/2021.V24I2.574","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":" \nA má oclusão de Classe III é um tipo de desvio dentoesqueletal cuja incidência varia entre 3% e 13% da população, sendo muito difícil de se diagnosticar e tratar, e o tratamento ortodôntico precoce tem sido a principal forma de tratamento para os pacientes que apresentam esta deformidade, com envolvimento dentário e/ou esquelético. A má oclusão de Classe III de Angle apresenta o sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior posicionado mesialmente em relação à cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior. O diagnóstico adequado é indispensável para a decisão do tratamento, uma vez que pode ser observado o envolvimento de vários elementos, tais como dentes, ossos e musculatura, que caracterizam, respectivamente os tipos de Classe III dentária, esquelética e funcional. Os pacientes que são relutantes em relação à cirurgia, ou encontram-se relativamente satisfeitos com a sua aparência, recorrem a uma das únicas alternativas, que seria tratar por meio de uma compensação dentoalveolar, sem a correção do problema esquelético. O propósito deste trabalho é apresentar um caso clínico de má oclusão de Classe III de Angle, paciente R. L. (21anos), diagnosticado, através de exames clínico e radiográfico, como Classe III esquelética. Utilizou-se a filosofia de Ricketts (arco seccionado) para realizar o tratamento ortodôntico compensatório com a utilização da alça de forças paralelas para distalizar os primeiros molares inferiores, levando-os a relação de Classe I de Angle. O tratamento durou um ano e seis meses, o perfil côncavo do paciente se manteve. Concluiu-se, portanto, que o tratamento com arcos seccionados é uma excelente opção para a distalização dos molares inferiores nas más oclusões de Classe III de Angle.","PeriodicalId":31954,"journal":{"name":"Revista Brasileira Multidisciplinar ReBraM Brazilian Multidisciplinay Journal","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira Multidisciplinar ReBraM Brazilian Multidisciplinay Journal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25061/2527-2675/REBRAM/2021.V24I2.574","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A má oclusão de Classe III é um tipo de desvio dentoesqueletal cuja incidência varia entre 3% e 13% da população, sendo muito difícil de se diagnosticar e tratar, e o tratamento ortodôntico precoce tem sido a principal forma de tratamento para os pacientes que apresentam esta deformidade, com envolvimento dentário e/ou esquelético. A má oclusão de Classe III de Angle apresenta o sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior posicionado mesialmente em relação à cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior. O diagnóstico adequado é indispensável para a decisão do tratamento, uma vez que pode ser observado o envolvimento de vários elementos, tais como dentes, ossos e musculatura, que caracterizam, respectivamente os tipos de Classe III dentária, esquelética e funcional. Os pacientes que são relutantes em relação à cirurgia, ou encontram-se relativamente satisfeitos com a sua aparência, recorrem a uma das únicas alternativas, que seria tratar por meio de uma compensação dentoalveolar, sem a correção do problema esquelético. O propósito deste trabalho é apresentar um caso clínico de má oclusão de Classe III de Angle, paciente R. L. (21anos), diagnosticado, através de exames clínico e radiográfico, como Classe III esquelética. Utilizou-se a filosofia de Ricketts (arco seccionado) para realizar o tratamento ortodôntico compensatório com a utilização da alça de forças paralelas para distalizar os primeiros molares inferiores, levando-os a relação de Classe I de Angle. O tratamento durou um ano e seis meses, o perfil côncavo do paciente se manteve. Concluiu-se, portanto, que o tratamento com arcos seccionados é uma excelente opção para a distalização dos molares inferiores nas más oclusões de Classe III de Angle.