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Abstract
Este ensaio pretende discutir a questão da hermenêutica de Martin Buber em sua relação a arte. Nosso ponto de partida é a relação Eu-Tu como caminho para uma hermenêutica espiritual. A seguir discutiremos a questão da relação entre hermenêutica e arte no pensamento de Buber e, por extensão, a questão da relação dialógica com as esferas da natureza e dos objetos. Será abordada, ainda, a questão do que Buber designa por “a graça da unidade”, momento de encontro da alma com de Deus e, o seu inverso, o momento do caos experienciado pela alma. Para tal se escutarão as vozes de Czeslaw Milosz, Simone Weill, Paul Tillich, Milan Kundera e também de Dostoievski, interpretadas sob o viés buberiano. Concluímos com a hipótese de que é possível, a partir do horizonte hermenêutico fornecido pelo pensamento buberiano, se pensar acerca de uma concepção de hermenêutica espiritual de caráter dialógico.