Patrícia Meireles Brito, Carine Carolina Wiesiolek, Mirella Bezerra Rodrigues Vilela, José Luiz Portugal, K. Ferraz
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Abstract
Resumo Introdução Alterações neurológicas em crianças com síndrome congênita do vírus Zika (SCZ) repercutem em atrasos no desenvolvimento e deformidades, levando à necessidade da assistência aos serviços de reabilitação. Objetivo Analisar a acessibilidade geográfica de crianças com SCZ na Região Metropolitana do Recife (RMR) e compará-la com a otimizada (distância mais próxima entre a residência da criança e o serviço). Método Estudo descritivo, incluindo 51 crianças com SCZ que residiam na RMR. Utilizaram-se questionários semiestruturados com dados sociodemográficos, econômicos e informações dos serviços de reabilitação utilizados pela criança. Elaboraram-se mapas de distribuição espacial e fluxos pelo Sistema de Informação Geográfica QGis e análises descritivas do perfil da amostra, usando SPSS 20.0. Resultados A maioria era de crianças que viviam em locais de vulnerabilidade, considerando a renda como indicador. Quanto à acessibilidade, os serviços de reabilitação estavam concentrados na cidade do Recife, levando 37,3% das crianças a percorrer acima de 15 km até os serviços. Verificou-se que numa acessibilidade otimizada, 52,9% percorreriam entre 1 e 5 km. Conclusão Uma reorganização dos serviços para garantir maior facilidade de acessibilidade a essas crianças é necessária e imprescindível para garantia de melhor acompanhamento e assistência dessas famílias em longo prazo.