Francisco Antônio Sabino Leite, Oziene De Souza Lacerda, Rafaela de Oliveira Nóbrega
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Abstract
Introdução: A esquizofrenia é um tipo de transtorno mental que acomete aproximadamente 1% da população mundial. Nesse sentido, os antipsicóticos são medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia e na regulação dos sintomas patológicos da doença. Além disso, o tipo de neuroléptico a ser prescrito é escolhido de acordo com os sintomas, positivo ou negativo, apresentado pelo paciente. Objetivo: O objetivo desse trabalho é enfatizar dificuldades enfrentadas pelo paciente esquizofrênico após a adesão ao tratamento com antipsicóticos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa produzida através de buscas em bases eletrônicas como Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (Medline), Biblioteca Eletrônica Científica Online (Scielo) e Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed). Foram utilizados como descritores selecionados no DeCS inconformidade do paciente, esquizofrenia e antipsicóticos combinado com o operador booleano AND. Como critérios de inclusão escolhidos foram artigos publicados nos últimos 5 anos (2018-2022), tipos de estudos em inglês e português como livros e documentos, ensaios clínicos, meta-análise, teste controlado e aleatório e análise. Foram definidos como critérios de exclusão estudos duplicados entre as bases de dados e não convenientes ao tema. Resultados: Observou-se que há hesitações na continuidade do tratamento devido a certas dificuldades advindas do uso, por exemplo, o consumo em longo prazo do aripiprazol acarretou em efeitos metabólitos como dislipidemia e aumento de peso. Além disso, devido a alterações fisiológicas causadas pela doença, a disfagia, dificulta a continuidade do tratamento com fármacos sólidos. Ainda, foi visto que é recorrente nos pacientes a esquizofrenia resistente ao tratamento, o que exige um cuidado personalizado e cujo preditor mais adequado foi o uso dos fármacos atípicos. Ademais, as mulheres com esquizofrenia apresentam um obstáculo a mais que é conciliar a eficácia do tratamento com as diferentes etapas do ciclo menstrual. Conclusão: É notório que o conforto do paciente com a intervenção proposta é uma questão relevante para manter a ininterrupção da terapia e atingir o sucesso terapêutico. Portanto, é de suma importância tentar proporcionar o máximo possível de alento ao enfermo e, dessa forma, individualizar a terapia medicamentosa de acordo com a necessidade e fisiologia de cada paciente.