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Abstract
O presente artigo busca discutir a tradicional separação entre saber e opinião, nas formas que assumem enquanto discursos, destacando não o problema da ordem do conhecimento, mas tomando a opinião enquanto representação de um certo objeto de “não-saber”, vinculado muito mais a constituição ética e subjetiva do sujeito que efetivamente à uma forma de conhecimento acerca de objetos epistemológicos. Para tal pesquisa utilizou-se do método indutivo numa investigação arqueológica por entre a literatura consagrada a questão, em especial acerca da Arqueologia do Saber, de Michel Foucault, e as contribuições de Félix Guattari acerca da filosofia e dos enunciados, deslocando a questão do eixo conhecimento-verdade, saber-poder, para o paradigma ético-estético. Nesse momento, desenvolveu-se o conceito de função existencial do discurso enquanto conceito capaz de melhor identificar esse objeto de não saber, explorando as implicações entre discurso, enunciados e composição do sujeito, trabalhando numa perspectiva crítica da filosofia da ciência.