André Vasconcelos Barros, Debora Anacleto de Oliveira, D. B. Mello, Grasiele Costa Rodrigues, João Vitor Camargo de Abreu Silva, Kleuber Arias Meireles Martins, Sylas de Oliveira Lira, A. Macedo
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Abstract
Objetivo: Identificar os escores ou níveis de resiliência entre profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19 e sua relação com outras variáveis na literatura científica. Métodos: Este estudo apresenta uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medline via PubMed e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram “Resiliência Psicológica” e “Pessoal de Saúde” com o operador booleano “AND”. A revisão incluiu artigos publicados entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2023, que analisaram dados durante o período da pandemia. Resultados: A busca bibliográfica resultou em 410 artigos, dos quais foram selecionadas 16 publicações. Metade dos estudos indicou resiliência moderada entre os profissionais de saúde. Pontuações ou níveis baixos de resiliência correlacionaram-se com sentimentos negativos, como exaustão, exaustão relacionada ao trabalho, depressão, ansiedade, estresse e estresse traumático secundário. Escores altos, por outro lado, correlacionaram-se com sentimentos positivos, como satisfação com compaixão, bem-estar, qualidade de vida, realização profissional e enfrentamento de situações adversas. Conclusão: O estudo foi capaz de identificar níveis de resiliência. Os profissionais de saúde adaptaram-se de forma moderada às situações adversas impostas pela pandemia. Escores altos estão positivamente associados a boas condições de vida e saúde, realização profissional e enfrentamento de situações adversas.