Yasmin Helito Abumanssur, Juliana Cristina Frare, Maria Clara Vazquez, Cristina Diamante, Helenara Salvati Bertolossi Moreira
{"title":"SAÚDE SEXUAL FEMININA: HIGIENE E AUTOIMAGEM GENITAL","authors":"Yasmin Helito Abumanssur, Juliana Cristina Frare, Maria Clara Vazquez, Cristina Diamante, Helenara Salvati Bertolossi Moreira","doi":"10.48075/vscs.v9i1.30896","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Verificar a interferência que os hábitos de higiene íntima exercem sobre a autoimagem genital em mulheres jovens universitárias. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. A população do estudo foi composta por 298 mulheres com idade entre 18 e 25 anos, matriculadas nos cursos de graduação da UNIOESTE campus Cascavel no ano letivo de 2021. A coleta de dados se deu através de um link, o qual dava acesso a questionários autoaplicáveis, sobre dados pessoais, práticas de higiene íntima, e o questionário Female Genital Self Image Scale (FGSIS), que é referente à autoimagem genital. Resultados e discussão: Não foi encontrada interferência significativa entre os hábitos de higiene e a autoimagem genital, porém, todos os hábitos adequados de higiene íntima avaliados, com exceção do tempo de lavagem da genitália feminina, estiveram relacionados à maior pontuação média do FGSIS em comparação aos hábitos inadequados, demonstrando que as práticas de higiene adequadas podem favorer a confiança da mulher em relação à sua genitália, proporcionando além da saúde física, o bem-estar. Conclusão: Os hábitos de higiene íntima não interferiram significativamente sobre a autoimagem genital, porém hábitos inadequados de higiene sugerem relação com pior autoimagem genital, e independente da população, os cuidados íntimos devem ser abordados pelos profissionais da saúde com a finalidade de promover saúde física e o bem-estar.","PeriodicalId":23557,"journal":{"name":"Varia Scientia - Ciências da Saúde","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Varia Scientia - Ciências da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/vscs.v9i1.30896","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Verificar a interferência que os hábitos de higiene íntima exercem sobre a autoimagem genital em mulheres jovens universitárias. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. A população do estudo foi composta por 298 mulheres com idade entre 18 e 25 anos, matriculadas nos cursos de graduação da UNIOESTE campus Cascavel no ano letivo de 2021. A coleta de dados se deu através de um link, o qual dava acesso a questionários autoaplicáveis, sobre dados pessoais, práticas de higiene íntima, e o questionário Female Genital Self Image Scale (FGSIS), que é referente à autoimagem genital. Resultados e discussão: Não foi encontrada interferência significativa entre os hábitos de higiene e a autoimagem genital, porém, todos os hábitos adequados de higiene íntima avaliados, com exceção do tempo de lavagem da genitália feminina, estiveram relacionados à maior pontuação média do FGSIS em comparação aos hábitos inadequados, demonstrando que as práticas de higiene adequadas podem favorer a confiança da mulher em relação à sua genitália, proporcionando além da saúde física, o bem-estar. Conclusão: Os hábitos de higiene íntima não interferiram significativamente sobre a autoimagem genital, porém hábitos inadequados de higiene sugerem relação com pior autoimagem genital, e independente da população, os cuidados íntimos devem ser abordados pelos profissionais da saúde com a finalidade de promover saúde física e o bem-estar.