Ariady Lucia de Andrade Coneglian, C. Viera, Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, Bruna Tais Zack, Gicelle Galvan Machineski
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Abstract
Objetivo: Caracterizar a população rural de um município do Paraná exposta a agrotóxicos e verificar a associação de variáveis sociodemográficas e clínicas com a ocorrência de transtornos mentais. Materiais e métodos: Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado com 707 pessoas, entre novembro de 2018 e julho de 2019. Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado e Marascuilo. Resultado: 50,85% tinham até 20 anos; 24,29% agricultores; 46,44% ensino fundamental incompleto; 13,58% relato de problema de saúde mental, 65,82% exposição direta a agrotóxicos, 18,94% apresentaram intoxicação aguda pelo menos uma vez e 58,92% não utilizaram equipamento de proteção individual. Observaram-se associações entre transtorno mental e sexo feminino, desempregado ou aposentado, não utilização de equipamentos de proteção individual 73,58% e ter se intoxicado mais de dez vezes ou várias vezes. Conclusão: A associação entre a exposição a agrotóxicos e o adoecimento mental demonstra a urgência de políticas públicas para a promoção da saúde e prevenção de agravos.