{"title":"Compostagem como estratégia de sustentabilidade: relato de experiência sobre o programa lixo orgânico zero","authors":"Leticia Supptitz, L. Chechi, L. Drebes","doi":"10.3895/rts.v18n53.15788","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho objetiva abordar a compostagem como estratégia de sustentabilidade a partir da apresentação do projeto “Lixo Orgânico Zero” na cidade de Lages – Santa Catarina, iniciativa construída no âmbito do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Para isso, o presente artigo foi sustentado na técnica de pesquisa documental e história oral. O programa teve início formalmente em 2004, primeiramente com a execução de hortas que se utilizavam de compostos orgânicos para sua produção e, posteriormente em meados de 2010, desenrolou-se como um método de compostagem simples para a destinação sustentável do resíduo orgânico gerado em domicílios e organizações. Pela sua praticidade, a técnica tem alcançado adeptos em todo o estado de Santa Catarina, tendo como origem o município de Lages, onde é desenvolvido em parceria com a prefeitura municipal. O projeto já se mostra igualmente eficiente em outros municípios do estado, como é o exemplo das cidades de Chapecó e Ibirama, sendo que a segunda já concretizou sua adesão em todas as escolas estaduais e municipais. Integrando as dimensões da Triple Bottom Line (TBL), o programa Lixo Orgânico Zero foi reconhecido nacionalmente e premiado pelo Instituto Lixo Zero Brasil por representar uma importante iniciativa sustentável para o país. Nesse contexto, o método de compostagem preconizado pela iniciativa representa uma estratégia de sustentabilidade simples e prática, a qual pode ser desenvolvida em domicílios e organizações urbanas, bem como nas áreas rurais.","PeriodicalId":41762,"journal":{"name":"Revista Tecnologia e Sociedade","volume":"54 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Tecnologia e Sociedade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.3895/rts.v18n53.15788","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"SOCIAL SCIENCES, INTERDISCIPLINARY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho objetiva abordar a compostagem como estratégia de sustentabilidade a partir da apresentação do projeto “Lixo Orgânico Zero” na cidade de Lages – Santa Catarina, iniciativa construída no âmbito do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Para isso, o presente artigo foi sustentado na técnica de pesquisa documental e história oral. O programa teve início formalmente em 2004, primeiramente com a execução de hortas que se utilizavam de compostos orgânicos para sua produção e, posteriormente em meados de 2010, desenrolou-se como um método de compostagem simples para a destinação sustentável do resíduo orgânico gerado em domicílios e organizações. Pela sua praticidade, a técnica tem alcançado adeptos em todo o estado de Santa Catarina, tendo como origem o município de Lages, onde é desenvolvido em parceria com a prefeitura municipal. O projeto já se mostra igualmente eficiente em outros municípios do estado, como é o exemplo das cidades de Chapecó e Ibirama, sendo que a segunda já concretizou sua adesão em todas as escolas estaduais e municipais. Integrando as dimensões da Triple Bottom Line (TBL), o programa Lixo Orgânico Zero foi reconhecido nacionalmente e premiado pelo Instituto Lixo Zero Brasil por representar uma importante iniciativa sustentável para o país. Nesse contexto, o método de compostagem preconizado pela iniciativa representa uma estratégia de sustentabilidade simples e prática, a qual pode ser desenvolvida em domicílios e organizações urbanas, bem como nas áreas rurais.