Rinelly Pazinato Dutra, Vanise dos Santos Ferreira Viero, A. Knuth
{"title":"Inserção de profissionais de educação física no Sistema Único de Saúde: análise temporal (2007-2021)","authors":"Rinelly Pazinato Dutra, Vanise dos Santos Ferreira Viero, A. Knuth","doi":"10.12820/rbafs.28e0296","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo desta pesquisa foi descrever e analisar a série temporal da inserção de profissionais de educação física (PEF) no Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 2007 a 2021, bem como apresentar a distribuição por regiões e estados de profissionais no território brasileiro. Trata-se de um estudo descritivo e de série temporal que utilizou dados secundários oriundos do sistema de consultas do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES). Analisou-se o quantitativo de PEF no SUS nas cinco regiões e nos vinte e seis estados e no Distrito Federal entre 2007 e 2021 e realizou-se a análise temporal para verificar a distribuição dos PEF nas regiões brasileiras. Os resultados apontam para um crescimento no número de PEF entre 2007 (n = 22) e 2020 (n = 7.560) em todo o país. Em 2021 observa-se uma redução de 2,8% no quantitativo de PEF. Entre as regiões, os maiores quantitativos foram observados nas regiões Nordeste e Sudeste, enquanto nos estados a maior concentração foi em Minas Gerais, seguido de São Paulo, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Observou-se uma tendência crescente de PEF nas regiões Norte e Sul. Conclui-se que o quantitativo de PEF atuantes no SUS teve um crescimento expressivo durante o período analisado, sendo fruto das políticas públicas e programas voltados à promoção da atividade física constituídos ao longo do tempo. Apesar disso, há importantes disparidades geográficas que não devem ser desconsideradas, reforçando a necessidade de estratégias coletivas e investimentos em políticas públicas que fomentem a inserção dos PEF na rede assistencial e de fortalecimento do SUS.","PeriodicalId":52945,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Atividade Fisica e Saude","volume":"23 5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Atividade Fisica e Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12820/rbafs.28e0296","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
O objetivo desta pesquisa foi descrever e analisar a série temporal da inserção de profissionais de educação física (PEF) no Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 2007 a 2021, bem como apresentar a distribuição por regiões e estados de profissionais no território brasileiro. Trata-se de um estudo descritivo e de série temporal que utilizou dados secundários oriundos do sistema de consultas do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES). Analisou-se o quantitativo de PEF no SUS nas cinco regiões e nos vinte e seis estados e no Distrito Federal entre 2007 e 2021 e realizou-se a análise temporal para verificar a distribuição dos PEF nas regiões brasileiras. Os resultados apontam para um crescimento no número de PEF entre 2007 (n = 22) e 2020 (n = 7.560) em todo o país. Em 2021 observa-se uma redução de 2,8% no quantitativo de PEF. Entre as regiões, os maiores quantitativos foram observados nas regiões Nordeste e Sudeste, enquanto nos estados a maior concentração foi em Minas Gerais, seguido de São Paulo, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Observou-se uma tendência crescente de PEF nas regiões Norte e Sul. Conclui-se que o quantitativo de PEF atuantes no SUS teve um crescimento expressivo durante o período analisado, sendo fruto das políticas públicas e programas voltados à promoção da atividade física constituídos ao longo do tempo. Apesar disso, há importantes disparidades geográficas que não devem ser desconsideradas, reforçando a necessidade de estratégias coletivas e investimentos em políticas públicas que fomentem a inserção dos PEF na rede assistencial e de fortalecimento do SUS.