Ideais estéticos e políticos em disputa pelos artistas figurativos e abstratos no Brasil dos anos 1950 e 1960

Graziela Naclério Forte
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Abstract

Após uma década e meia de visibilidade (1930-1945), a arte social figurativa perdia espaço para a arte abstrata que contava com o apoio da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica) e profissionais associados à instituição, como Mário Pedrosa. Durante os anos 1950 e início dos 1960, várias foram as divergências e o debate se intensificou entre essas duas tendências. Foi nesse contexto que seis artistas assinaram, na cidade do Rio de Janeiro, o “Manifesto dos Artistas Modernos Independentes” (1960), em uma evidente referência ao “Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente” (1938). Reivindicavam a permanência deles e da arte figurativa no mundo das artes, e portanto, tinham como propósito chamar a atenção dos críticos, jurados dos salões e contratantes de um modo geral. Tal fato evidencia um período de disputas internas pela adoção da estética ideal, além da legitimação e consagração dos artistas, em uma época de grandes mudanças dos referenciais artísticos.
20世纪五六十年代巴西具象和抽象艺术家之间的美学和政治理想之争
经过15年的曝光(1930-1945),具象社会艺术失去了抽象艺术的空间,而抽象艺术得到了国际艺术评论家协会(Aica)和与该机构相关的专业人士的支持,如mario Pedrosa。在20世纪50年代和60年代初,这两种趋势之间出现了一些分歧,辩论也加剧了。正是在这种背景下,六位艺术家在里约热内卢签署了《独立现代艺术家宣言》(1960年),显然是指《独立革命艺术宣言》(1938年)。他们声称自己和具象艺术在艺术界的持久性,因此,他们的目的是吸引评论家、沙龙评委和承包商的注意。这一事实表明,在一个艺术参考发生巨大变化的时代,除了艺术家的合法化和奉献之外,还有一段关于采用理想美学的内部争论时期。
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