Bruna Silvestre Veloso, L. Alves, Érica Beatriz Schultz, Gustavo Roberto Dias Rodrigues, Natascha Almeida Marques da Silva, C. Raineri
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Abstract
Objetivou-se demonstrar a percepção do bem-estar de equinos por pessoas com diferentes relacionamentos com estes animais. Foi realizado a aplicação de um questionário em plataforma online com divulgação por vias eletrônicas. O questionário continha 15 questões fechadas cujo tema abordado foi bem-estar associado a dor, estereotipias, cascos, interação social, alojamento e escore de condição corporal de equinos. Foram obtidas 319 respostas. A análise estatística foi realizada através do teste qui-quadrado de Pearson considerando 5% de significância. Os fatores significativos foram o nível de sensibilidade à dor dos cavalos (P=0,0047), dor causada por equipamentos (P=0,0045), estereotipias (P=0,0231), percepção de casco com crescimento excessivo (P=0,0001), percepção de casco com crescimento normal (P=0,0416), fatores influenciados pelo crescimento excessivo dos cascos (P=0,0673), interação social (P=0,0001), qualidade do alojamento (P=0,0001), dimensionamento de baia (P=0,0002) e aspectos que influenciam o escore de condição corporal (P=0,0529). Já as questões relacionadas à capacidade dos cavalos de sentir dor (P=0,8346), importância da interação social (P=0,4507), opção ideal de interação social (P=0,1320) e escore de condição corporal (P=0,2750), não foram significativos. O tipo de relacionamento das pessoas com os cavalos interfere na percepção sobre o bem-estar animal. As pessoas que possuem algum tipo de relação direta com cavalos são mais conscientes dos aspectos básicos de bem-estar em relação àquelas que não tem relação direta com cavalos.