Antônio Filipe Pereira Caetano, F. N. R. Alves, Katianne Monique da Silva França, André Luis Ferreira Gomes, Juliana Farias Silva
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Abstract
Estudos apresentaram resultados benéficos da prática de exercício físico no tratamento adjuvante à doença renal crônica (DRC). O objetivo desse estudo foi comparar e associar os estágios da evolução da DRC dos pacientes em tratamento conservador com o nível de atividade física, qualidade de vida e o perfil nutricional. A amostra foi composta por pacientes de ambos os sexos, com idade superior aos 18 anos em tratamento conservador para DRC. Foram avaliados o perfil nutricional (índice de massa corporal, circunferência de cintura e percentual de gordura); nível de atividade física (IPAQ); nível de qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Participaram do estudo 52 pacientes com idade média de 60,30 ± 9,10 anos, 53,8% mulheres, 57,6% diabéticos e 76,9% hipertensos. Para o perfil nutricional e nível de atividade física, 38,4% eram pessoas com obesidade; 82,6% com valores elevados de circunferência da cintura (CC); e 67% apresentaram baixos níveis baixos de atividade física. Para o nível de qualidade de vida, menores escores em satisfação com saúde (2,98 ± 0,83) e meio ambiente (2,75 ± 0,38); melhores escores em domínio psicológico (3,80 ± 0,53) e relações sociais (3,58 ± 0,58). Não houve associação significativa entre as variáveis do estudo e a estratificação dos pacientes em níveis de filtração glomerular. A correlação foi positiva do estágio DRC somente com a dimensão de relações sociais (rho = 0,247, p = 0,07) do nível de qualidade de vida. Os sujeitos apresentaram baixos níveis de atividade física e elevado prevalência de excesso de peso/obesidade, mas estes níveis não se alteraram em associação com os estágios da DRC.