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Abstract
A Este trabalho teve como objetivo avaliar de que forma a religiosidade e a espiritualidade interferem na qualidade de vida de graduandos em medicina. Participaram 197 acadêmicos do curso médico de uma universidade pública em Minas Gerais. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, o WHOQOL-Bref (World Health Organization Quality of Life Breaf) e a escala de Coping Religioso-Espiritual Breve. Na análise de dados, adotou-se um nível descritivo de p≤0,05, utilizou-se a estatística descritiva, os testes Shapiro-Wilks, Mann- Whitney, Kruskal-Wallis e a correlação de Spearman. Foi observado que 56,9% dos acadêmicos utilizavam o Coping Religioso e espiritual (CRE) em nível alto-altíssimo. A média de CREtotal foi de 3,74, valor considerado alto, além de ser mais expressiva no sexo feminino e se associou ao menor consumo de álcool (p=0,035) e cigarro (p=0,003). Os domínios com as menores médias foram o Físico (51,94) e o Psicológico (57,27), sendo que este teve relação direta com os valores do CRE total (p=0,031). Portanto, as práticas religiosas e espirituais podem influenciar positivamente na qualidade de vida do estudante, haja vista que elas melhoram o domínio psicológico, protegem os estudantes do uso de substâncias nocivas ao organismo, além de colaborarem para a formação de futuros profissionais mais empáticos.