Cristian Martins De Souza, Victor Gabriel Souza de Almeida, Gildeon Santos Brito, Alfredo Teles De Jess Neto, Girlene Santos de Souza, Emanuella Monteiro Freire, Daniel Oliveira Dias
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Abstract
A aboboreira (Cucurbita moschata) é uma hortaliça de grande importância econômica e apresenta potencial produtivo no Brasil. Entretanto, os solos brasileiros são ácidos e intemperizados, com elevados teores de alumínio tóxicos para o cultivo das plantas. Assim, a presença do alumínio trivalente nos solos, se torna um desafio para a agricultura brasileira, devido à toxicidade que este elemento causa, limitando a produção agrícola. Diante disto, o objetivo deste presente trabalho foi avaliar o crescimento inicial de plantas de aboboreira sob crescentes doses de alumínio, em cultivo semi-hidropônico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, Bahia. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos: 0 (controle); 13,5; 27; 54 e 81 mg.dm-3 de cloreto de alumínio (AlCl3) com quatro repetições. Após 10 dias da aplicação, em dose única, das soluções nutritivas de Hoagland e Arnond (1950) modificadas com a adição das doses de alumínio, foram avaliados os parâmetros fisiológicos de crescimento. Os resultados foram submetidos à análise de regressão a 5% de significância. As baixas doses de alumínio promoveram o crescimento de plantas de aboboreira, enquanto as maiores doses foram tóxicas para todas as variáveis. Plantas cultivadas com doses de até 54 mg.dm-3 de Al apresentaram maiores índices de clorofilas a, b e total e acima dessas doses houve redução na produção de clorofilas. As doses 0 e 13,5 mg.dm-3 de Al foram responsáveis pelos maiores crescimentos do comprimento da raiz, altura e número de folhas. Para as produções de massa seca da raiz e massa seca da parte aérea das plantas de aboboreira, observaram-se que as menores doses de alumínio apresentaram os maiores incrementos até a dose de 13,5 mg.dm-3.