Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitários

Q4 Psychology
Camila Cristina Vasconcelos Dias, Silvana Carneiro Maciel, J. V. S. Silva, Thaís de Sousa Bezerra de Menezes
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Abstract

Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.
大学生对自闭症的社会表征
摘要本研究旨在探讨大学生自闭症社会表征的结构及社会认知过程。206名巴西大学生参加了这项研究,其中大多数是女性,平均年龄22岁,来自公共机构。本研究采用词语自由联想技术(TALP),通过IRAMUTEQ和论文问题的原型分析进行研究,并将数据提交主题-分类内容评估。结果表明,自闭症的社会表征以精神疾病为基础,并在icd -10中对儿童自闭症的描述中客观化,因为结构中最常见的元素是“儿童”,而最容易唤起的元素是“疾病”。这些发现特别表明,以精神疾病为基础的表征意味着将信念和认知框架归因于自闭症和自闭症患者,这反映了克服偏见和歧视等现象的许多挑战的气氛。
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