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Abstract
Neste artigo, partimos de entrevistas com cinco mulheres trans que chegaram a diferentes estágios do ensino superior, interrogando-nos como enfrentaram os anos de educação básica, estágio imprescindível para que chegassem à Universidade, em uma sociedade na qual ainda são poucas as pessoas trans que conseguem se escolarizar e mesmo sobreviver. A partir dos aportes de Michel de Certeau (1994) de pensar os fazeres ordinários como agenciamentos inventivos, acionamos as trapaças à ordem normativa e a camuflagem como táticas criativas que as permitiu se moverem no ambiente da escola. A família apareceu nos relatos colhidos como lócus de acolhida e espaço de reelaboração de si, a partir do apoio dado aos processos de transição de gênero, além de suporte material e simbólico para a permanência das entrevistadas na escola.
与五个女人在这篇文章中,我们采访trans他们不同阶段的高等教育,能我们基础教育面临的关键阶段,到了大学,在一个社会中,仍是很少有人能escolarizar甚至生存下去。从Michel de Certeau(1994)的贡献,认为普通的行为是创造性的组合,我们触发了规范秩序的作弊和伪装作为创造性的策略,使他们能够在学校环境中移动。家庭出现在收集的报告中,作为欢迎的场所和自我重新阐述的空间,从对性别过渡过程的支持,以及对受访者留在学校的物质和象征支持。