Marilene Junqueira Machado, Noelma Miranda de Brito, Vânia de Jesus Santos, Lavinia dos Santos Mascarenhas
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Abstract
As doencas pos-colheita sao um dos maiores problemas enfrentados na comercializacao de citros, sendo uma das mais recorrentes o bolor verde, causado pelo fungo Penicillium digitatum. Esta infeccao fungica pode afetar a quantidade e qualidade dos frutos. Devido ao impacto ambiental dos fungicidas, ha uma busca por substitutos de interesse economico e ecologico, tais como os inseticidas naturais, que podem ser utilizados no controle de doencas na pos-colheita. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito fungitoxico do extrato de picao preto (Bidens pilosa L.) no controle in vitro de P. digitatum. O isolado foi obtido atraves do isolamento de lesoes caracteristicas do bolor verde em frutos de laranjas pera. O efeito fungitoxico dos extratos foi avaliado determinando-se a percentagem de inibicao do crescimento micelial (PIC), percentagem de inibicao da esporulacao (PIE) e percentagem de inibicao de conidios germinados (PIG). O PIC foi testado em placas de Petri contendo meio batata- dextrose-agar (BDA), acrescido das concentracoes de 5, 10, 15 e 25% do extrato. As placas foram incubadas em câmera de crescimento BOD a 25 + 2oC com fotoperiodo de 12 horas. Houve maior influencia sobre a percentagem de inibicao do crescimento micelial, esporulacao e a germinacao de conidios do fungo na concentracao de 25%, com inibicao de 84,24%; 97,79% e 96,35%, respectivamente. O extrato de picao preto apresentou grande potencial fungitoxico sobre o fungo P. digitatum, pois interferiu negativamente em sua atividade fisiologica in vitro. O extrato de picao preto pode ser usado como uma alternativa ao controle pos-colheita de P. digitatum.